Infância Bones Freitas
Fundamentos e História da Matemática.
RESUMO
Percebe-se que as civilizações antigas desde as indígenas manuseavam a matemática conforme suas necessidades diante dos materiais que dispunham naquelas épocas, assim surgindo sistemas numéricos muitas vezes avançados, com direito a erros e acertos, sendo que evoluíram com o auxilio de grandes pensadores matemáticos.
Palavras-chave: Civilizações; Sistemas Numéricos; Estudiosos Matemáticos.
1 INTRODUÇÃO
O sistema de numeração surge conforme a necessidade de cada povo assim os incas, os maias, os egípcios, os gregos, os hindus, etc. organizaram formas diferentes de contagem e de fazer cálculos. Surgiram números ao invés de nomes, o uso das mãos para a contagem, instrumentos de cordas, pontos, barras, tabelas, ábaco, etc.
Com o tempo surgiram estudiosos matemáticos os quais trouxeram grandes contribuições nesta área.
2 CORPO DE TRABALHO
A evolução dos algarismos e da contagem começa pelos povos indígenas, que se baseava nos números um e dois, cada povo com o nome respectivo dado a eles, em alguns povos os outros números eram considerados mas não tinham nome devido a falta do vocabulário numérico, essa consideração era feita pelos dedos, Mao e outras partes do corpo através da memorização. Nos povos indígenas da Austrália o nome dos filhos era por ordem de nascimento assim os nomes eram os números, nessa civilização o numeral três já existia.
A Mão representava a base do sistema de numeração, sendo utilizada até hoje, era um meio de se organizarem, assim foi surgindo os números de acordo com as necessidades de cada povo.
Já a base decimal dos Incas era um instrumento de cordas, onde era dado vários nós, o nome desse cordão de nós era quipu, nele registrava-se absolutamente tudo: as datas importantes e a contabilidade. Os quipus eram coloridos, os nós eram irregulares e indicativos assim como a espessura, de acordo com espaçamentos e agrupamentos se indicava as informações neles contidas.
Os Incas tiveram destaque no Calendário Inca, não há documentação correta sobre ele, mas os Incas eram cultos e muito desenvolvidos.
O sistema numérico dos Maias era através de barras (cada barra representava cinco unidades) e de pontos (cada ponto representava uma unidade), o zero era representado por um símbolo de olho semifechado, esse sistema foi se aperfeiçoando e assim surgindo mais símbolos para diferenciar as unidades, dezenas e centenas.
Na Mesopotâmia a matemática se resumiu no cálculo aritmético muito evoluído com base na numeração decimal, com a finalidade de ser utilizada na administração do comercio.
Usavam tabelas para organizarem a resolução de cálculos, problemas e para multiplicar e dividir, essas tabelas eram também muito práticas no sistema de medidas. A utilização do ábaco, a geometria e os Teoremas de Tales e Pitágoras, tiveram um grande valor nesses povos que desenvolveram uma matemática organizada.
Os Egípcios descobriram a matemática através de grandes construções como a de pirâmides onde a geometria e a resolução de cálculos eram indispensáveis. Os números eram representados por símbolos agrupados, o zero não tinha importância, sendo assim Soares nos esclarece.
O sistema de numeração hieroglífica, adotado pelos egípcios, era decimal e tinha símbolos próprios: para a unidade, um traço vertical; dezena uma ferradura, para a centena, uma espiral; o milhar era representado por uma flor de lótus; a dezena de milhar era um bastão com um pequeno punho virado, às vezes para a direita e outra para a esquerda. Já a centena de milhar era indicada por um pinto ou passarinho, o milhão era uma pessoa sentada com os braços para o alto. (SOARES, 2007, p. 69)
Outras operações tiveram destaque: a multiplicação, frações, equação do primeiro grau e aritmética.
Na Grécia a matemática sofreu influencias dos Egípcios com grandes conhecimentos na geometria, na Grécia e também nas outras civilizações o pensamento era fundamental, a frustração muitas vezes causava erros nos raciocínios numéricos e nem sempre conseguiam acertá-los, corrigí-los e resolvê-los por completo. Assim na Grécia destacaram-se grandes pensadores matemáticos como: Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto, Anaxímenes, Pitágoras, Euclides, Aristarco e Apolônio. A duplicidade do cubo, a trissecção do ângulo e da quadratura do circulo eram os problemas mais famosos neles o Método de Arquimedes foi utilizado.
As letras iniciais dos números eram os símbolos utilizados para o sistema numérico, depois foi aprimorando-se até os dias de hoje.
Os algarismos, as operações aritméticas, as representações de grandes números e do vazio, o processo operatório são algumas contribuições a matemática dos Árabes, que por sua vez adaptou para a própria cultura a simbologia dos Hindus que eram grafismos rudimentares do número um até o nove, a dificuldade com números grandes foi superada através do sistema de escrever os números por extenso, rígido sempre pela base dez em seguida as simplificações e ajustes da numeração dos Hindus foi tornando-se posicional e com oralidade.
Os algarismos foram tomando grafias diferentes e com o passar do tempo, devido à necessidade, o zero foi simbolizado por um ponto ou por um círculo pequeno, esse também pelos Hindus. Os Árabes organizaram e resumiram para que o entendimento e a aprendizagem fluíssem até os dias de hoje.
Assim os algarismos e cálculos foram passando por várias lapidações em todas as civilizações do mundo, na Europa Medieval foi traduzido as obras dos Árabes, Hindus e Gregos daí o cálculo e a ciência moderna desenvolveram-se sem grandes conflitos.
3 CONCLUSÃO
O sistema de numeração como qualquer outro setor da sociedade evoluiu conforme estudos comprovados por grandes matemáticos da humanidade.
A contagem começa com indígenas que davam nome aos filhos por números (um, dois) pela ordem de nascimento, pela falta de vocabulário numérico. Alguns povos usavam como base de numeração, a mão, e a contagem com os dedos. Os Incas usavam o quipu, uma corda com vários nós, os quais serviam para registrar datas importantes. Os Incas eram considerados cultos e muito desenvolvidos, mas não apresentam a numeração até cinco unidades e foram aperfeiçoando, surgindo unidades, dezenas e centenas.
Na Mesopotâmia surge o cálculo aritmético com base no sistema de numeração decimal onde utilizaram tabelas, ábacos, a geometria e os teoremas de Tales e Pitágoras.
Para os egípcios a geometria e a resolução de cálculos eram indispensáveis.
Assim foram surgindo outras operações com divisão multiplicação, frações, equações de primeiro grau bem como a aritmética.
Os algarismos foram se tornando gráficos e aos poucos a matemática foi sendo construída ao longo dos anos através da necessidade de diferentes povos.
Não só a história, a ciência, a tecnologia tiveram sua evolução a matemática também necessitou de muito estudo para tornar-se clara e objetiva na sua aplicação.
4 REFERÊNCIAS
SOARES, Kasselandra Mattos, Fundamentos e História da Matemática. 2. Ed. Indaial: Asselvi, 2007.
Um comentário:
Olá!
A semente foi lançada. Agora cabe a você regar com criatividade para colher ótimos frutos. Sucesso!
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